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Principais conceitos de:
Suicídio, Automutilação e Violência Contra a Mulher

O suicídio é um ato deliberado, iniciado e concluído por uma pessoa com pleno conhecimento ou expectativa de sua morte. Ainda que possa haver ambivalência na ação, é escolhido um método que a pessoa considere ser fatal.

Estatísticas:
? De 800 à um milhão de mortes por ano (OMS)
? Cerca de 3 mil pessoas por dia realizam suicídio em todo mundo
? Média de 10 tentativas a cada suicídio
? O total de mortes por suicídio supera a soma de todas as mortes causadas por homicídios, acidentes de transporte, guerras e conflitos civis
? Suicídio é a segunda causa mais frequente de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no mundo
? A cada 40 segundos uma pessoa realiza suicídio no mundo
? A cada 45 minutos uma pessoa realiza suicídio no Brasil
? Mulheres tem 2x mais tentativas de suicídio que os homens
? Homens morem 3x mais por suicídio que as mulheres
? Impacto na vida das pessoas –direto e indiretamente
? Problema sério de saúde pública

Fatores de risco:
Denominamos grupo de risco um conjunto de pessoas que, por apresentarem determinados atributos, ou por terem sido expostas a circunstâncias específicas (fatores de risco), passam a ter a maior probabilidade de desenvolver uma doença ou condição clínica. Seguem os principais fatores de risco:
• Idade: jovens entre 15 e 30 anos e idosos;
• Gênero: homens suicidam três vezes mais que mulheres, mas elas tentam três vezes mais do que eles. Também há a presença de conflitos em torno da identidade sexual;
• Doenças clínicas crônicas debilitantes;
• Populações especiais: imigrantes, indígenas, alguns grupos étnicos;
• Perdas recentes;
• História familiar e genética: risco de suicídio aumenta entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativa de suicídio;
• Componentes genéticos e ambientais envolvidos: risco de suicídio aumenta entre aqueles que foram casados com alguém que se suicidou.
• Eventos adversos na infância e na adolescência: maus tratos, abuso físico e sexual, pais divorciados, transtorno psiquiátrico familiar, etc;
• Entre adolescentes, o suicídio de figuras proeminentes ou de indivíduo que o adolescente conheça pessoalmente.
• Conflitos familiares, incerteza quanto à orientação sexual e falta de apoio social;
• Sentimentos de desesperança, desespero, desamparo e impulsividade
• Viver sozinho: divorciados, viúvos ou que nunca se casaram; não ter filhos.
• Desempregados com problemas financeiros ou trabalhadores não qualificados: maior risco nos três primeiros meses da mudança de situação financeira ou de desemprego;
• Aposentados;
• Moradores de rua;
• Indivíduos com fácil acesso a meios letais.

Fatores de proteção:
Fatores de proteção são recursos pessoais ou sociais que atenuam ou neutralizam o impacto do risco. Seguem os principais fatores de proteção:
• Apoio social e familiar;
• Autoestima elevada;
• Gestação e paternidade;
• Ter criança em casa;
• Religiosidade, independente da afiliação religiosa;
• Estilo de vida: Os bons hábitos alimentares associados ao não abuso drogas ou álcool, podem servir de proteção ao indivíduo, assim como a prática de atividades físicas;
• Integração social como, por exemplo, através do trabalho e do uso construtivo do tempo de lazer;
• Ausência de doença mental;
• Capacidade de solucionar problemas;
• Senso de responsabilidade com a família;
• Estar empregado.

Sinais de alerta:
? Mudança significativa de comportamento ou personalidade (agressividade, irritabilidade, apatia, pessimismo);
? Queda brusca de rendimento escolar;
? Isolamento, baixa autoestima, excesso de ansiedade;
? Abuso de álcool e/ou drogas;
? Histórico de transtorno mental (esquizofrenia, bipolaridade ou depressão);
? Desejo súbito de concluir ou organizar coisas e deixar mensagens aos amigos e parentes.

Como ajudar?
• Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas, deixar medicamentos em local que a pessoa não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém responsável em administrá-los.
• Realizar vigilância 24 horas, não deixando a pessoa sozinha, sob nenhuma hipótese.
• Sempre procurar atendimento nos serviços de saúde.
• Medicações (as medicações prescritas pelo médico devem ?car com o familiar e serem dadas ao paciente somente em horário e dose prescritas). OBS: Não dar nenhuma medicação que não esteja prescrita pelo médico.

O que não fazer:
• Ignorar a situação.
• Ficar chocado, envergonhado ou em pânico.
• Falar que tudo vai ?car bem, sem agir para que isso aconteça.
• Desa?ar a pessoa a realizar o suicídio.
• Fazer o problema parecer sem importância.
• Dar falsas garantias.
• Jurar segredo.
• Deixar a pessoa sozinha.
• Comparações com outros casos (ex.: fulano está pior do que você e não se matou)

A automutilação pode ser definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. Esse comportamento é repetitivo, chegando, em alguns casos, a mais de 100 vezes em um período de 12 meses. As formas mais recorrentes de automutilação são cortar a própria pele, bater em si mesmo e queimar-se. Em geral, as áreas onde são produzidos os ferimentos são os braços, pernas, abdômen e áreas expostas.

A automutilação não suicida tende a começar no início da adolescência. Ela é mais comum em pessoas com outros transtornos, principalmente, o transtorno de personalidade limítrofe, o transtorno de personalidade antissocial, um o transtorno alimentar, o transtorno de abuso de substâncias (incluindo abuso de álcool) e autismo. A automutilação não suicida é apenas ligeiramente mais comum em meninas do que em meninos, enquanto o comportamento suicida é muito mais comum em meninas do que em meninos. A maioria das pessoas para de se automutilar quando envelhecem.

Critérios diagnósticos segundo o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5ª edição):

A. No último ano, o individuo se engajou, em cinco ou mais dias, em dano intencional autoinflingido à superfície do seu corpo, provavelmente induzindo sangramento, contusão ou dor (por exemplo: cortar, queimar, fincar, bater, esfregar excessivamente), com a expectativa de que a lesão levasse somente a um dano físico menor ou moderado (por exemplo, não há intensão suicida).
Nota: A ausência de intenção suicida foi declarada pelo individuo ou pode ser inferida por seu engajamento repetido em um comportamento que ele sabe, ou aprendeu, que provavelmente não resultará em morte

B. O indivíduo se engaja em comportamentos de autolesão com uma ou mais das seguintes expectativas:
1. Obter alívio de um estado de sentimento ou de cognição negativos.
2. Resolver uma dificuldade interpessoal.
3. Induzir um estado de sentimento positivo.
Nota: O alívio ou resposta desejado são experimentados durante ou logo após a autolesão, e o indivíduo pode exibir padrões de comportamento que sugerem uma dependência em repetidamente se envolver neles.

C. A autolesão intencional está associada a pelo menos um dos seguintes casos:
1. Dificuldades interpessoais ou sentimentos ou pensamentos negativos, tais como depressão, ansiedade, tensão, raiva, angústia generalizada ou autocrítica, ocorrendo o período imediatamente anterior ao ato de autolesão.
2. Antes do engajamento no ato, m período de preocupação com o comportamento pretendido que é difícil de controlar.
3. Pensar na autolesão que ocorre frequentemente, mesmo quando não é praticada.

D. O comportamento não é socialmente aprovado (por exemplo: piercing corporal, tatuagem, parte de um ritual religioso ou cultural) e não está restrito a arrancar carca de feridas ou roer as unhas.

E. O comportamento ou suas consequências causam sofrimento clinicamente significativo ou interferência no funcionamento interpessoal, acadêmico ou em outras áreas importantes do funcionamento.

F. O comportamento não ocorre exclusivamente durante episódios psicóticos, delirium, intoxicação por substancias ou abstinência de substancia. Em indivíduos com um transtorno do neurodesenvolvimento, o comportamento não faz parte de um padrão de estereotipias repetitivas. O comportamento não é mais bem explicado por outro transtorno mental ou condição médica (por exemplo, transtorno psicótico, transtorno do espectro autista, deficiência mental, síndrome de Lesch-Nyhan, transtorno do movimento estereotipado com autolesão, tricotilomania (transtorno de arrancar cabelo, Hair-pulling), transtorno de escoriação (skin-picking).

Abaixo seis perguntas que poderão estar identificando um portador de automutilação:
1 – Alguma vez você cortou ou fez vários pequenos cortes em sua pele?
2 – Alguma vez bateu em você mesmo de propósito?
3 – Alguma vez queimou sua pele (por exemplo: com cigarro, fósforo ou outro objeto quente?)
4 – Você costuma ter esse tipo de comportamento diante das pessoas com quem convive?
5 – Quando praticou alguns dos atos mencionados, você estava tentando se matar?
6 – Quanto tempo você gasta pensando em fazer tal(is) ato(s) antes de realmente executá-lo(s)?

Causas deste comportamento
Estudos apontam várias causas, dentre as quais estão:
? Depressão
? Ansiedade
? Isolamento social
? Solidão
? Baixa autoestima
? Dificuldade no enfrentamento de conflitos familiares
? Lidar com questões de identidade de gênero
? Perdas significativas
? Abusos sexuais e emocionais
? Bullying de pais ou colegas de escola
? Estresse
? Distúrbios alimentares
? Família disfuncional (é um conceito que abrange tanto a ausência física como o distanciamento emocional dos pais, o que gera a falta de interação entre os membros da família e o sentimento de solidão do jovem).

Como ajudar a pessoa que passa por uma fase de automutilação?
A primeira conduta a ser seguida é criar um ambiente acolhedor, considerando a individualidade de cada um, sem negligenciar suas dores psicológicas.

A partir daí, é essencial analisar e estabelecer uma relação de confiança e afetividade, buscando dialogar continuamente. É importante, também, tentar mostrar que existem outros meios de solucionar os problemas que não sejam por automutilação.

Uma grande aliada do tratamento é a terapia cognitivo-comportamental, que permite identificar e tratar os motivos que levam a essa prática. Desse modo, o apoio profissional auxilia a pessoa a ser capaz de descobrir alternativas saudáveis para resolver suas perturbações.

Dependendo do caso, medicamentos também podem ajudar a diminuir ou cessar os episódios de autolesão — o uso adequado deve ser acompanhando de uma equipe de saúde e associado à psicoterapia.

A automutilação traduz um grande sofrimento das pessoas que a praticam e, à medida que elas são acolhidas, ouvidas e orientadas a externar suas preocupações, conseguem se enxergar mais seguras e confiantes. A família tem papel mais do que fundamental nessa jornada e também deve buscar apoio psicológico, quando possível.

O papel dos pais em situações como essas
Pode ser muito desafiador para os pais entender pelo que os jovens estão passando ou o que estão sentindo. Mas quando os comportamentos indicam que algo está errado, é necessário tomar cuidados para evitar que aconteça o pior, como a automutilação e os pensamentos suicidas. Separamos algumas dicas para ajudar o jovem a enfrentar esses momentos difíceis.

Pergunte
Se você suspeita que o seu filho está se machucando deliberadamente ou considerando suicídio, é importante intervir. Seja direto e pergunte a ele se isso está realmente acontecendo — muitas vezes, essa abordagem é a mais eficaz.

Escute
A falta de comunicação entre pais e filhos é um grande fator de risco para comportamentos como esses. Por isso, se mostre disponível e esteja sempre aberto a ouvir o que o jovem tem a dizer. Evite julgá-lo ou repreendê-lo severamente no momento da conversa, para que ele não se sinta rejeitado — isso pode prejudicar a comunicação familiar nas próximas conversas.

Esteja atento
A maioria dos jovens que se automutila ou pensa em suicídio informam seu estado mental por meio de comportamentos e ações problemáticas. Esteja atento ao que acontece na vida do seu filho e fique alerta para situações de risco como uma grande perda, abuso de drogas, pressão social, humilhação pública, impulsividade, dentre outros.

Não negligencie
Qualquer declaração relacionada a suicídio deve ser tratada com muita seriedade. Muitas vezes, os jovens que tentam suicídio já disseram aos pais que queriam se matar previamente, por isso esse tipo de aviso não pode ser negligenciado. Esse tipo de ameaça jamais deve ser encarado como drama — os pais precisam reconhecer a dor dos filhos, validar seus sentimentos e expressar preocupação.

Procure ajuda profissional
Se o comportamento do seu filho o preocupa, não exite em procurar aconselhamento e apoio profissional. O tratamento consiste na enfatização da capacidade de enfrentamento de problemas e, depois, na melhora da auto estima, modificação de comportamentos indesejados e solução de conflitos.

Seja paciente
O comportamento autodestrutivo leva tempo para se desenvolver e também para mudar. Por isso, seja paciente e não pressione o jovem a melhorar rapidamente — deixe claro que entende que a melhora é gradativa e se mostre disponível para ouvir, apoiar e ajudar no que for necessário.

Além dessas, também existem outras formas de ajudar o seu filho a encarar um momento difícil como esses. Compartilhe os seus sentimentos com ele e mostre que estão juntos — isso melhora a comunicação familiar e aumenta a sensação de confiança e cumplicidade entre os dois. Incentive-o a não se isolar da família e dos amigos, a praticar esportes e se envolver em atividades prazerosas.

O que é Violência Doméstica?

De acordo com o art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

Mitos sobre a violência:

1.”As mulheres apanham porque gostam ou porque provocam.”
Quem é vítima de violência doméstica passa muito tempo tentando evitá-la para assegurar sua própria proteção e a de seus filhos. As mulheres ficam ao lado dos agressores por medo, vergonha ou falta de recursos financeiros, sempre esperando que a violência acabe, e nunca para manter a violência.

2. “A violência doméstica só acontece em famílias de baixa renda e pouca instrução.”
A violência doméstica é um fenômeno que não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade. Todos os dias, somos impactados por notícias de mulheres que foram assassinadas por seus companheiros ou ex-parceiros. Na maioria desses casos, elas já vinham sofrendo diversos tipos de violência há algum tempo, mas a situação só chega ao conhecimento de outras pessoas quando as agressões crescem a ponto de culminar no feminicídio.

3. “É fácil identificar o tipo de mulher que apanha.”
Não existe um perfil específico de quem sofre violência doméstica. Qualquer mulher, em algum período de sua vida, pode ser vítima desse tipo de violência.

4. “Se a situação fosse tão grave, as vítimas abandonariam logo os agressores.”
Grande parte dos feminicídios ocorre na fase em que as mulheres estão tentando se separar dos agressores. Algumas vítimas, após passarem por inúmeros tipos de violência, desenvolvem uma sensação de isolamento e ficam paralisadas, sentindo-se impotentes para reagir, quebrar o ciclo da violência e sair dessa situação.

5. “Em briga de marido e mulher não se mete a colher./Roupa suja se lava em casa.”
A violência sofrida pela mulher é um problema social e público na medida em que impacta a economia do País e absorve recursos e esforços substanciais tanto do Estado quanto do setor privado: aposentadorias precoces, pensões por morte, auxílios-doença, afastamentos do trabalho, consultas médicas, internações etc. De acordo com o § 2º do art. 3º da Lei Maria da Penha, é de responsabilidade da família, da sociedade e do poder público assegurar às mulheres o exercício dos “direitos à vida, à segurança, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. Além disso, desde 2012, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lei Maria da Penha é passível de ser aplicada mesmo sem queixa da vítima, o que significa que qualquer pessoa pode fazer a denúncia contra o agressor, inclusive de forma anônima. Achar que o companheiro da vítima “sabe o que está fazendo” é ser condescendente e legitimar a violência num contexto cultural machista e patriarcal. Quando a violência existe em uma relação, ninguém pode se calar.

Tipos de Violência
Estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial (Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V).

1. Violência Física
Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.

Exemplos:
• Espancamento
• Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
• Estrangulamento ou sufocamento
• Lesões com objetos cortantes ou perfurantes
• Ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo
• Tortura

2. Violência Psicológica
É considerada qualquer conduta que: cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.

Exemplos:
• Ameaças
• Constrangimento
• Humilhação
• Manipulação
• Isolamento (proibir de estudar e viajar ou de falar com amigos e parentes)
• Vigilância constante
• Perseguição contumaz
• Insultos
• Chantagem
• Exploração
• Limitação do direito de ir e vir
• Ridicularização
• Tirar a liberdade de crença
• Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em dúvida sobre a sua memória e sanidade (gaslighting)

3.Violência Sexual
Trata-se de qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.

Exemplos:
• Estupro
• Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa
• Impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar
• Forçar matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação
• Limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher

4. Violência Matrimonial
Entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

Exemplos:
• Controlar o dinheiro
• Deixar de pagar pensão alimentícia
• Destruição de documentos pessoais
• Furto, extorsão ou dano
• Estelionato
• Privar de bens, valores ou recursos econômicos
• Causar danos propositais a objetos da mulher ou dos quais ela goste

5.Violência Moral
É considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

Exemplos:
• Acusar a mulher de traição
• Emitir juízos morais sobre a conduta
• Fazer críticas mentirosas
• Expor a vida íntima
• Rebaixar a mulher por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole
• Desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir

Estatísticas:
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013 o Brasil já ocupava o 5º lugar, num ranking de 83 países onde mais se matam mulheres.
São 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, em que quase 30% dos crimes ocorrem nos domicílios.
Uma pesquisa do DataSenado (2013) revelou que 1 em cada 5 brasileiras assumiu que já foi vítima de violência doméstica e familiar provocada por um homem.
A a cada 2 minutos 5 mulheres são violentamente agredidas.

Como denunciar

A forma mais simples é através dos seguintes canais:
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher, para denúncias, ou
Disque 190 – Polícia Militar, para atuação emergencial.

A vítima também pode se dirigir à Delegacia de Polícia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência.
Importante lembrar que caso você não seja vítima, mas presencie qualquer situação de violência doméstica e familiar, também pode denunciar em nome da vítima e ajudar a salvar sua vida.