A vereadora Tanise Sabino da cidade de Porto Alegre, que carrega o compromisso de manter e fortalecer os princípios familiares cristãos, protocolou Pedido de Informação nº 215.00094/2021-15, solicitando ao Poder Executivo esclarecimentos sobre o uso de linguagem, considerada “neutra, sem utilização de artigos que definem o feminino e masculino em escolas de ensino fundamental em Porto Alegre.
O uso de forma inadequada do português correto acarreta prejuízos à aprendizagem dos alunos, uma vez que estão em desenvolvimento intelectual e o aprendizado obtido nesta fase escolar será utilizado ao longo da vida deste estudante.
O uso apropriado da língua portuguesa é essencial, desta forma, não podemos admitir a utilização de expressões como: “alunes”, “queridxs alunxs”, “todxs”. O uso deste tipo de linguagem seria admitido em um colégio militar, na redação de vestibular ou concurso público? Devemos considerar que a escola prepara o estudante, não apenas para a vida social, mas, principalmente, para uma futura vida profissional. Por isso, as escolas precisam trabalhar com as normas gramaticais e ortográficas vigentes, utilizando o padrão culto da Língua, conforme o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e o Acordo Ortográfico de 2016.
Outro fator que evidenciamos no uso da linguagem classificada como “neutra” é a questão de gênero e sexualidade inseridos, de forma subliminar, no ensino fundamental da capital. A escrita sem identificação de gênero é uma forma defendida por movimentos LGBT+, que pretendem inserir a ideologia de gênero no currículo escolar de nossas crianças, fato que não podemos aceitar.
A vereadora Tanise lembra que: “em 2015, quando foi votado o Plano Municipal de Ensino de Porto Alegre, na Câmara de Vereadores, os defensores dos princípios cristãos, a exemplo do, então vereador, atualmente Deputado Estadual Sabino, tiveram um longo embate na Tribuna, para garantir que questões de gênero e sexualidade não fossem inseridas no currículo escolar nos próximos 10 anos. Por isso, eu não poderia me isentar frente ao tamanho absurdo proposto pela Secretaria Municipal de Educação (SMED)”.
Desta forma, a Vereadora Psicóloga Tanise Sabino ratifica seu compromisso na defesa dos princípios cristãos e na defesa da família, salientando que questões relacionadas com a orientação sexual devem ser conversadas com os pais, em casa, e não na escola.